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Última Classe - Rock de Rua

by Última Classe

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    Purchasable with gift card

     

1.
Artigo Fundamental Pra suportar os problemas da vida - cerveja, cerveja! No fim de um dia difícil - cerveja, cerveja! Pra conversar sobre o dia a dia - cerveja, cerveja! E antes de ir para o estádio - cerveja, cerveja! [refrão 4x] Sei que o pão é necessário, mas cerveja é fundamental Pra comemorar com os amigos - cerveja, cerveja! Até nas derrotas ela é necessária - cerveja, cerveja! Porque nas vitórias ela é merecida - cerveja, cerveja! Com ela gente feia até consegue transar - cerveja, cerveja! [refrão 4x] Sei que o pão é necessário, mas cerveja é fundamental
2.
Não Tenha Clemência Se você encontrar seu patrão pedindo ajuda e perdão À beira de um precipício, olha a face do bastardo Lembre-se do baixo salário, das longas horas de exploração Não permita que a piedade, corrompa teu coração [refrão 2x] Esmurre bem a cara dele Dê-lhe um forte empurrão Pise firme nos dedos dele Mande-o para inferno sem perdão Não tenha clemência do seu patrão!
3.
Fora da Lei 03:56
Fora da Lei Jovem demais e com filhos pra criar Nasceu em uma família sem posses Vivendo na miséria e ao mesmo tempo cercado Pela opulência da metrópole Ódio e revolta frente a esta contradição Incendiaram sua alma Sem perspectivas de uma solução Pegou uma arma e partiu pra ação [refrão 2x] Fichado e foragido, forçado a se esconder Ele teve que escolher entre o crime e a lei Ele decidiu enfrentar a lei! [4x] Assalto à mão armada e alguns anos de cana Constam na sua ficha O corpo tatuado e o olhar desconfiado Será para sempre um homem marcado Saiu da prisão e não teve chances Portas fechadas foi o que encontrou Crime ou legalidade? Já posso ver seu fim: Seu caminho será reincidir [refrão 2x] Fichado e foragido, forçado a se esconder Ele teve que escolher entre o crime e a lei Ele decidiu enfrentar a lei! [4x]
4.
Vinte Anos de Mentiras Eles surgiram da escuridão Marchando contra o povo Empunhavam armas, dirigiam tanques Falavam em deus, pátria e família Eram os homens de verde oliva Com suas mãos sujas de sangue Prendendo, torturando e calando vozes Em nome de um suposto “mundo livre” [refrão 2x] Vinte anos de ditadura, assassinatos e corrupção Vinte anos de mentiras sancionadas pela censura Uma horda de corruptos Tomou conta do poder Puseram o país de joelhos E o venderam ao imperialismo Com seu falso patriotismo Proibiram a verdade Nos deixaram um país em crise E cadáveres insepultos [refrão 2x] Vinte anos de ditadura, assassinatos e corrupção Vinte anos de mentiras sancionadas pela censura
5.
Tabaco, Álcool, Perfume Barato Eu não fumo, mas eu bebo e mais uma vez acordei tarde Com minhas roupas cheirando a tabaco, álcool e perfume barato Dinheiro eu tenho pouco, mas meus vícios eu mesmo pago Gosto dos bares, gosto das ruas, gosto da noite e da boemia [refrão 4x] Tabaco, Álcool, Perfume Barato Sei que a vida é uma luta da qual nunca me pus em fuga Mas ignoro se há um deus ou sentido para essa vida Sigo firme em meu caminho com o coração calejado e endurecido Não devo nada a ninguém, não temerei nenhum juízo [refrão 4x] Tabaco, Álcool, Perfume Barato
6.
Mais Futebol 03:32
Mais Futebol Mata a bola no peito, chuta e faz o gol Chega à linha de fundo e cruza pra cabecear Vai matador e estufa a rede, o coração não agüenta mais Vamos lá estufa a rede e faz o estádio balançar [refrão 2x] Eu quero mais futebol, não quero vôlei e nem basquete Eu quero mais futebol, Eu quero mais futebol! Da meia lua enche pé, manda uma bomba Chuta essa porra, faz o gol e corre pro abraço Festa na arquibancada, orgulho e paixão Agora é só felicidade, gritar é campeão! [refrão 2x] Eu quero mais futebol, não quero vôlei e nem basquete Eu quero mais futebol, Eu quero mais futebol!
7.
Anjos Caídos Uma guerra declarada, tiros e camburões Uma bala perdida encontra um pobre coração Armado com o ódio, a fome e a frustração O garoto de doze anos é um demônio com um oitão [refrão 2x] Ódio e rancor, sede de vingança Mais um anjo caído nasceu pra morrer cedo Uma rotina de violência, cotidiano de terror Um povo que sobrevive com as sobras do senhor Muros altos de concreto e grades de aço A desgraça humana há muito tem seu espaço [refrão 2x] Ódio e rancor, sede de vingança Mais um anjo caído nasceu pra morrer cedo Daqui para pior, uma tragédia anunciada O fim de um caminho, rastro de sangue na estrada Daqui para pior, uma tragédia anunciada O fim de um caminho, rastro de sangue na estrada [refrão 2x] Ódio e rancor, sede de vingança Mais um anjo caído nasceu pra morrer cedo
8.
Jornalista de Merda Quando ele abre a boca o mau cheiro fica no ar É um jornalista de merda, ele não passa de um cretino Na TV só diz bobagens, na rádio vomita esterco Seu nome é Flavio Prado, mas também poderia ser lixo [refrão 2x] Flavio Prado, Flavio Prado, você é um merda! Flavio Prado, Flavio Prado, é mais um filho da puta! A imprensa é uma puta velha, por isso você tem emprego Jornalista de merda, você não vale uma escarrada [refrão 2x] Flavio Prado, Flavio Prado, você é um merda! Flavio Prado, Flavio Prado, é mais um filho da puta!
9.
Violência 03:27
Violência Naquele dia ele foi seguido Sua gangue não estava ao seu lado Perseguido tentou fugir Mas num beco deserto foi cercado Encurralado se desesperou Já não era possível esconder o terror Sem piedade foi esfaqueado Seu sangue misturou-se ao lixo do beco [refrão 2x] Violência gratuita - covardia! Mais um morto em vão - covardia! Sua gangue prometeu vingança Reiniciar o ciclo de violência E o resultado já é conhecido Mais alguns serão mortos Outros vão pro presídio Mortos ou presos ninguém vai se importar Servirão apenas para se somar Às estatísticas do Estado Sobre jovens mortos e encarcerados [refrão 2x] Violência gratuita - covardia! Mais um morto em vão - covardia!
10.
Outros Outonos Sigo de cabeça erguida, nada na vida é vão Nem todo o tempo perdido, nem toda essa ilusão Vi meu futuro em ruínas, meu mundo desmoronar Todas as portas fechadas, madrugadas de bar em bar [refrão 2x] Outros outonos virão, eu não olho para trás Outros outonos virão, eu fico de pé, de joelhos jamais! Não poupei a confiança: aparências enganam Gente fraca de caráter, falsidade demais O ser humano é venenoso, engana e trai por ambição Respeito mantém os dentes, pra zé povinho o fim é o chão [refrão 2x] Outros outonos virão, eu não olho para trás Outros outonos virão, eu fico de pé, de joelhos jamais!
11.
Quero Morrer como Morreu Bon Scott Determinam padrões de comportamento Com base na vida de pessoas exemplares Que fazem coisas boas e são reconhecidas Por abnegação e fatos memoráveis Não pretendo ter uma vida ideal Não quero servir de exemplo pra ninguém Só quero viver e me divertir Prefiro o que é bom àquilo que faz bem [Refrão 2x] Uma mesa cheia de garrafas de cerveja É o que quero ver na hora da minha morte Não quero morrer como morrem os heróis Quero morrer como morreu Bon Scott Não existe mais rebeldia juvenil Só consumidores de rock enlatado Alimentando a indústria musical E o roqueiro babaca por ela fabricado As coisas mudam, mas algumas permanecem A revolta é algo que não vão tirar de mim O tempo passa e não vou me adaptar Uma vez revoltado, revoltado até o fim [Refrão 2x] Uma mesa cheia de garrafas de cerveja É o que quero ver na hora da minha morte Não quero morrer como morrem os heróis Quero morrer como morreu Bon Scott
12.
Última Classe O refugo social que o sistema produz A massa embrutecida pelo peso da vida A maioria vitimada pelo capital Nomeada injustamente minoria excluída Resultado de um processo que gera fortuna: Indústria, comércio, urbanização Sem acesso à riqueza que ajuda a produzir: Pobreza, miséria, discriminação Muitos com pouco trabalhando muito Para que poucos tenham muito sem trabalhar Fartura e carência lado a lado Condição necessária para a guerra estourar [refrão] Subempregada, marginalizada Excluída, mas inserida nesse sistema falido Explorada e oprimida Última Classe [4x] Humilhada na fila do desemprego Amontoada no trem do subúrbio Dormindo na marquises da cracolândia Ou bem sucedida na vida do submundo Vivendo em barracas de lona preta Nos barracos de madeira na marginal Em celas pequenas e superlotadas Só tem direito à terra depois do funeral Na penitenciária ou na Ilha das Flores A diferença é pouca até os porcos estão lá A linha é tênue, o outro lado seduz Se salário é baixo, alguém vai ter que pagar [refrão] Subempregada, marginalizada Excluída, mas inserida nesse sistema falido Explorada e oprimida Última Classe [4x]

about

Álbum: Rock de Rua (lançado apenas em suporte digital)
Banda: Última Classe
Ano: 2013

Ficha técnica da gravação:
Gravado, mixado e produzido entre os dias 26 de setembro de 2011 e 26 de junho de 2012 por Última Classe e Ivan Pellicciotti n’O Beco Estúdio (Santos/SP);
Todas as músicas e letras: Última Classe;
Coro na música Tabaco, Álccol, Perfume Barato: Fabio “Manga” Matos (ex-Blind e Leucopenia) e Ariel Barreira (Moonstompers Crew);
Coro nas músicas Mais Futebol, Quero Morrer como Morreu Bon Scott e Última Classe: Rafael Sales (Moonstompers Crew) e Caio Fernando Gomes Reis;
Segunda voz na música Outros Outonos: Caio Fernando Gomes Reis;
Participações especiais involuntárias: Querô na música Anjos Caídos e Adoniran Barbosa na música Artigo Fundamental;

Última Classe nesta gravação:
Alcides – Guitarra e voz
Angelo - Baixo e voz
Bruno - Bateria
Ronaldo – Voz principal

credits

released January 1, 2013

license

all rights reserved

tags

about

Última Classe SP, Brazil

Banda Oi! Antifa da Baixada Santista, litoral de São Paulo, formada no início de 2009.

Imprópria para fascistas, contraindicada para ambíguos e não recomendada para sectários.

Formação atual:
Alcides (voz e guitarra);
Fili (baixo e voz);
Vitor (bateria e voz)
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