1. |
Artigo Fundamental
02:36
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Artigo Fundamental
Pra suportar os problemas da vida - cerveja, cerveja!
No fim de um dia difícil - cerveja, cerveja!
Pra conversar sobre o dia a dia - cerveja, cerveja!
E antes de ir para o estádio - cerveja, cerveja!
[refrão 4x]
Sei que o pão é necessário, mas cerveja é fundamental
Pra comemorar com os amigos - cerveja, cerveja!
Até nas derrotas ela é necessária - cerveja, cerveja!
Porque nas vitórias ela é merecida - cerveja, cerveja!
Com ela gente feia até consegue transar - cerveja, cerveja!
[refrão 4x]
Sei que o pão é necessário, mas cerveja é fundamental
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2. |
Não Tenha Clemência
02:25
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Não Tenha Clemência
Se você encontrar seu patrão pedindo ajuda e perdão
À beira de um precipício, olha a face do bastardo
Lembre-se do baixo salário, das longas horas de exploração
Não permita que a piedade, corrompa teu coração
[refrão 2x]
Esmurre bem a cara dele
Dê-lhe um forte empurrão
Pise firme nos dedos dele
Mande-o para inferno sem perdão
Não tenha clemência do seu patrão!
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3. |
Fora da Lei
03:56
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Fora da Lei
Jovem demais e com filhos pra criar
Nasceu em uma família sem posses
Vivendo na miséria e ao mesmo tempo cercado
Pela opulência da metrópole
Ódio e revolta frente a esta contradição
Incendiaram sua alma
Sem perspectivas de uma solução
Pegou uma arma e partiu pra ação
[refrão 2x]
Fichado e foragido, forçado a se esconder
Ele teve que escolher entre o crime e a lei
Ele decidiu enfrentar a lei! [4x]
Assalto à mão armada e alguns anos de cana
Constam na sua ficha
O corpo tatuado e o olhar desconfiado
Será para sempre um homem marcado
Saiu da prisão e não teve chances
Portas fechadas foi o que encontrou
Crime ou legalidade? Já posso ver seu fim:
Seu caminho será reincidir
[refrão 2x]
Fichado e foragido, forçado a se esconder
Ele teve que escolher entre o crime e a lei
Ele decidiu enfrentar a lei! [4x]
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4. |
Vinte Anos de Mentiras
03:21
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Vinte Anos de Mentiras
Eles surgiram da escuridão
Marchando contra o povo
Empunhavam armas, dirigiam tanques
Falavam em deus, pátria e família
Eram os homens de verde oliva
Com suas mãos sujas de sangue
Prendendo, torturando e calando vozes
Em nome de um suposto “mundo livre”
[refrão 2x]
Vinte anos de ditadura, assassinatos e corrupção
Vinte anos de mentiras sancionadas pela censura
Uma horda de corruptos
Tomou conta do poder
Puseram o país de joelhos
E o venderam ao imperialismo
Com seu falso patriotismo
Proibiram a verdade
Nos deixaram um país em crise
E cadáveres insepultos
[refrão 2x]
Vinte anos de ditadura, assassinatos e corrupção
Vinte anos de mentiras sancionadas pela censura
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5. |
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Tabaco, Álcool, Perfume Barato
Eu não fumo, mas eu bebo e mais uma vez acordei tarde
Com minhas roupas cheirando a tabaco, álcool e perfume barato
Dinheiro eu tenho pouco, mas meus vícios eu mesmo pago
Gosto dos bares, gosto das ruas, gosto da noite e da boemia
[refrão 4x]
Tabaco, Álcool, Perfume Barato
Sei que a vida é uma luta da qual nunca me pus em fuga
Mas ignoro se há um deus ou sentido para essa vida
Sigo firme em meu caminho com o coração calejado e endurecido
Não devo nada a ninguém, não temerei nenhum juízo
[refrão 4x]
Tabaco, Álcool, Perfume Barato
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6. |
Mais Futebol
03:32
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Mais Futebol
Mata a bola no peito, chuta e faz o gol
Chega à linha de fundo e cruza pra cabecear
Vai matador e estufa a rede, o coração não agüenta mais
Vamos lá estufa a rede e faz o estádio balançar
[refrão 2x]
Eu quero mais futebol, não quero vôlei e nem basquete
Eu quero mais futebol, Eu quero mais futebol!
Da meia lua enche pé, manda uma bomba
Chuta essa porra, faz o gol e corre pro abraço
Festa na arquibancada, orgulho e paixão
Agora é só felicidade, gritar é campeão!
[refrão 2x]
Eu quero mais futebol, não quero vôlei e nem basquete
Eu quero mais futebol, Eu quero mais futebol!
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7. |
Anjos Caídos
04:05
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Anjos Caídos
Uma guerra declarada, tiros e camburões
Uma bala perdida encontra um pobre coração
Armado com o ódio, a fome e a frustração
O garoto de doze anos é um demônio com um oitão
[refrão 2x]
Ódio e rancor, sede de vingança
Mais um anjo caído nasceu pra morrer cedo
Uma rotina de violência, cotidiano de terror
Um povo que sobrevive com as sobras do senhor
Muros altos de concreto e grades de aço
A desgraça humana há muito tem seu espaço
[refrão 2x]
Ódio e rancor, sede de vingança
Mais um anjo caído nasceu pra morrer cedo
Daqui para pior, uma tragédia anunciada
O fim de um caminho, rastro de sangue na estrada
Daqui para pior, uma tragédia anunciada
O fim de um caminho, rastro de sangue na estrada
[refrão 2x]
Ódio e rancor, sede de vingança
Mais um anjo caído nasceu pra morrer cedo
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8. |
Jornalista de Merda
04:08
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Jornalista de Merda
Quando ele abre a boca o mau cheiro fica no ar
É um jornalista de merda, ele não passa de um cretino
Na TV só diz bobagens, na rádio vomita esterco
Seu nome é Flavio Prado, mas também poderia ser lixo
[refrão 2x]
Flavio Prado, Flavio Prado, você é um merda!
Flavio Prado, Flavio Prado, é mais um filho da puta!
A imprensa é uma puta velha, por isso você tem emprego
Jornalista de merda, você não vale uma escarrada
[refrão 2x]
Flavio Prado, Flavio Prado, você é um merda!
Flavio Prado, Flavio Prado, é mais um filho da puta!
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9. |
Violência
03:27
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Violência
Naquele dia ele foi seguido
Sua gangue não estava ao seu lado
Perseguido tentou fugir
Mas num beco deserto foi cercado
Encurralado se desesperou
Já não era possível esconder o terror
Sem piedade foi esfaqueado
Seu sangue misturou-se ao lixo do beco
[refrão 2x]
Violência gratuita - covardia!
Mais um morto em vão - covardia!
Sua gangue prometeu vingança
Reiniciar o ciclo de violência
E o resultado já é conhecido
Mais alguns serão mortos
Outros vão pro presídio
Mortos ou presos ninguém vai se importar
Servirão apenas para se somar
Às estatísticas do Estado
Sobre jovens mortos e encarcerados
[refrão 2x]
Violência gratuita - covardia!
Mais um morto em vão - covardia!
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10. |
Outros Outonos
03:36
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Outros Outonos
Sigo de cabeça erguida, nada na vida é vão
Nem todo o tempo perdido, nem toda essa ilusão
Vi meu futuro em ruínas, meu mundo desmoronar
Todas as portas fechadas, madrugadas de bar em bar
[refrão 2x]
Outros outonos virão, eu não olho para trás
Outros outonos virão, eu fico de pé, de joelhos jamais!
Não poupei a confiança: aparências enganam
Gente fraca de caráter, falsidade demais
O ser humano é venenoso, engana e trai por ambição
Respeito mantém os dentes, pra zé povinho o fim é o chão
[refrão 2x]
Outros outonos virão, eu não olho para trás
Outros outonos virão, eu fico de pé, de joelhos jamais!
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11. |
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Quero Morrer como Morreu Bon Scott
Determinam padrões de comportamento
Com base na vida de pessoas exemplares
Que fazem coisas boas e são reconhecidas
Por abnegação e fatos memoráveis
Não pretendo ter uma vida ideal
Não quero servir de exemplo pra ninguém
Só quero viver e me divertir
Prefiro o que é bom àquilo que faz bem
[Refrão 2x]
Uma mesa cheia de garrafas de cerveja
É o que quero ver na hora da minha morte
Não quero morrer como morrem os heróis
Quero morrer como morreu Bon Scott
Não existe mais rebeldia juvenil
Só consumidores de rock enlatado
Alimentando a indústria musical
E o roqueiro babaca por ela fabricado
As coisas mudam, mas algumas permanecem
A revolta é algo que não vão tirar de mim
O tempo passa e não vou me adaptar
Uma vez revoltado, revoltado até o fim
[Refrão 2x]
Uma mesa cheia de garrafas de cerveja
É o que quero ver na hora da minha morte
Não quero morrer como morrem os heróis
Quero morrer como morreu Bon Scott
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12. |
Última Classe
04:23
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Última Classe
O refugo social que o sistema produz
A massa embrutecida pelo peso da vida
A maioria vitimada pelo capital
Nomeada injustamente minoria excluída
Resultado de um processo que gera fortuna:
Indústria, comércio, urbanização
Sem acesso à riqueza que ajuda a produzir:
Pobreza, miséria, discriminação
Muitos com pouco trabalhando muito
Para que poucos tenham muito sem trabalhar
Fartura e carência lado a lado
Condição necessária para a guerra estourar
[refrão]
Subempregada, marginalizada
Excluída, mas inserida nesse sistema falido
Explorada e oprimida
Última Classe [4x]
Humilhada na fila do desemprego
Amontoada no trem do subúrbio
Dormindo na marquises da cracolândia
Ou bem sucedida na vida do submundo
Vivendo em barracas de lona preta
Nos barracos de madeira na marginal
Em celas pequenas e superlotadas
Só tem direito à terra depois do funeral
Na penitenciária ou na Ilha das Flores
A diferença é pouca até os porcos estão lá
A linha é tênue, o outro lado seduz
Se salário é baixo, alguém vai ter que pagar
[refrão]
Subempregada, marginalizada
Excluída, mas inserida nesse sistema falido
Explorada e oprimida
Última Classe [4x]
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Última Classe SP, Brazil
Banda Oi! Antifa da Baixada Santista, litoral de São Paulo, formada no início de
2009.
Imprópria para fascistas, contraindicada para ambíguos e não recomendada para sectários.
Formação atual:
Alcides (voz e guitarra);
Fili (baixo e voz);
Vitor (bateria e voz)
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